Uma característica bem marcante na pandemia do novo coronavírus é o perfil da maioria absoluta das vítimas fatais: idosos com doenças pré existentes. Ainda assim, o pensamento de que os mais jovens estão imunes é equivocado.
Uma das principais razões para a baixa mortalidade entre os mais jovens é que seu sistema imunológico é mais forte, o que os ajuda a combater o vírus e se recuperar da doença.
No entanto, de acordo com o professor Willem van Schaik, da Universidade de Birmingham, pensar que pessoas abaixo dos 50 anos sempre terão sintomas leves é um equívoco, pois haverá indivíduos mais jovens e igualmente doentes que precisarão de tratamento.
Segundo relatos de profissionais da linha de frente do combate ao COVID-19, o problema é que os jovens, por serem menos suscetíveis a desenvolver os sintomas mais graves da doença, podem acabar se expondo mais ao risco, ocupando, assim, leitos que poderiam ser destinados a quem mais precisa deles, além de espalhar o vírus para outras pessoas mais vulneráveis.
Para se ter uma ideia, no Brasil, cerca de 66% dos idosos moram na mesma casa que outros membros da família (normalmente filhos e netos) e apenas 21% moram sozinhos. Por isso, o diretor geral da OMS deu um recado específico aos mais jovens, orientando-os a seguir as mesmas regras e tomar todos os cuidados necessários para cuidar da sua vida e também da do próximo.
O COVID-19 é consideravelmente mais contagioso que a gripe, e cada indivíduo com o vírus pode transmiti-lo para duas ou três pessoas em média. Isso significa que um número aparentemente pequeno de pessoas se transforma rapidamente em centenas.
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