Hipertensão Arterial: principais sintomas, cuidados e como afeta o cotidiano das pessoas

Quando analisamos os rankings nacionais e mundiais sobre as doenças que mais levam a óbito, a Hipertensão Arterial nunca aparece. Mas isso acontece porque a Hipertensão nunca é a causa principal da morte e está sempre mascarada. Porém, ela tem ligação direta com as maiores causas: o AVC (Derrame Cerebral) e o Infarto do Miocárdio. 

A pressão alta é responsável por cerca de 65% dos infartos, que tiram a vida de 85 mil brasileiros por ano. Trata-se de uma doença extremamente perigosa e traiçoeira, porque não apresenta sintomas até o aparecimento dos problemas que ela causa. 

Quando a pressão está muito alta, acontece a conhecida crise hipertensiva, com sintomas que vão desde tontura, dor de cabeça, enjoo, mal estar, palpitações, arritmias até desmaios e o mais extremo: coma. A Hipertensão também causa sintomas indiretos em outras partes do corpo, como o coração, o rim e o sistema nervoso. 

Os tipos mais comuns são a Hipertensão Arterial Primária e a Hipertensão Secundária e ambas são igualmente perigosas. Cerca de 35% da população adulta sofre de pressão alta. Dessas pessoas, 95% sofrem das chamadas Hipertensão Arterial Primária, ou seja, têm um fator genético que leva ao desenvolvimento da doença. 

Já a Hipertensão Secundária pode ocorrer entre 3% a 5% da população e é decorrente de algum outro problema, como o obstrução de artérias, estreitamento de vasos ou nódulo na glândula supra-renal, por exemplo.

No caso da Hipertensão Arterial Primária, a doença pode se desenvolver em algum momento da vida do indivíduo, de acordo com o estilo de vida que ele leva. Com uma alimentação rica em gordura, sal, massas e carboidratos, as chances de desenvolver a doença mais cedo são maiores. Ao contrário, com uma dieta balanceada e a prática regular de exercícios, além de evitar a ingestão de bebidas alcoólicas e o fumo, a Hipertensão Arterial pode vir a se desenvolver mais tarde ou sequer se desenvolver, mesmo levando-se em consideração o fator genético.

Uma vez diagnosticado, é imprescindível que o tratamento seja levado a sério, e mesmo sem sintomas, o ideal é sempre seguir a orientação médica, tomando os medicamentos corretamente. Além disso, é necessário fazer mudanças no estilo de vida: comer sal com moderação, consumir embutidos em pequenas quantidades (ou não consumir) e não fumar, pois o cigarro estreita os vasos, agravando a hipertensão. Aumente a ingestão de frutas, cereais integrais, grãos, e laticínios com pouca gordura.

Em qualquer idade recomenda-se para a prevenção de hipertensão medir a pressão pelo menos uma vez ao ano. Já as pessoas com diagnóstico confirmado devem fazê-lo  frequentemente, por isso, o ideal é ter um aparelho próprio facilmente encontrado em farmácias. 

Cuidar da alimentação e ter um estilo de vida saudável é sempre o melhor caminho para a prevenção, além de visitas regulares ao cardiologista. Marque uma consulta através da nossa plataforma com o médico mais próximo e cuide do seu bem mais precioso: sua saúde. 

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