De acordo com o Registro de Doadores de Medula Óssea no Brasil (Redome) há hoje cerca de 850 pacientes na fila de espera de transplante de medula. Embora as doações e transplantes não tenham sido interrompidas por conta da pandemia, esse cenário foi o responsável pela queda de 30% no número de doações, se comparado com o mesmo período do ano passado.
Além disso, infelizmente, existem muitos mitos associados aos transplantes de medula óssea e a falta de informação pode tornar assustadora a ideia de se tornar um doador. Por isso, separamos para vocês alguns mitos que giram em torno desse procedimento:
Mito: Todas as doações envolvem cirurgia
Verdade: A maioria das doações não envolve cirurgia. Atualmente existem duas maneiras de obter a coleta das células-tronco: através da corrente sanguínea ou diretamente da medula-óssea. Apenas nesse segundo caso o procedimento é feito no centro cirúrgico, com anestesia peridural ou geral.
Mito: A doação é dolorosa e envolve um longo período de recuperação.
Verdade: Aqueles doadores que recebem anestesia geral ou local não sentem nenhuma dor durante a doação e a maioria dos doadores está apto para voltar às suas atividades normais entre 2 e 7 dias. Além disso, a medula se recompõe completamente em até 15 dias e após esse período e doador pode, inclusive, fazer outra doação.
Mito: Na doação de medula óssea, pedaços de osso são removidos do doador.
Verdade: Nenhum pedaço de osso é retirado durante a doação de medula óssea. Somente a medula líquida encontrada dentro do osso pélvico é necessária para salvar a vida do paciente.
Para doar, basta ter entre 18 e 55 anos de idade e estar em bom estado de saúde. Para o cadastramento basta procurar um hemocentro, apresentar o RG original e preencher um formulário com as informações pessoais. Além disso, será feita uma coleta de amostra de sangue. Em caso de identificação de compatibilidades com algum paciente, o doador será contatado para realizar outros testes.
Visite o site do Instituto Nacional de Câncer (INCA) para mais informações.