Setembro Amarelo: Depressão e Ansiedade: o que é e como cuidar

De acordo com uma pesquisa liderada pela USP, o Brasil lidera os casos de depressão e ansiedade desde o início da pandemia. Em segundo lugar está a Irlanda, com 61% das pessoas com ansiedade e 57% com depressão, e os Estados Unidos, com 60% e 55%, respectivamente.

Mas como essas doenças se manifestam e como devem ser tratadas?

Antes de mais nada, é importante ter em mente que depressão e transtornos de ansiedade são diferentes, porém, pessoas com depressão costumam apresentar sintomas semelhantes aos de um transtorno de ansiedade, como nervosismo, irritabilidade e problemas para dormir e se concentrar. Além disso, cada distúrbio tem suas próprias causas e seus próprios sintomas emocionais e comportamentais.

Muitas pessoas que desenvolvem depressão têm um histórico de transtorno de ansiedade no início da vida. Não há evidências de que um transtorno causa o outro, mas há evidências claras de que muitas pessoas sofrem de ambos os transtornos.

A depressão ocorre com mais frequência em mulheres do que em homens. Algumas diferenças na maneira como o humor deprimido se manifesta foram encontradas com base no sexo e na idade. 

Já nos homens, muitas vezes a depressão se manifesta como cansaço, irritabilidade e raiva. Eles podem mostrar um comportamento mais imprudente e abusar de drogas e álcool. Além disso, tendem a não reconhecer que estão deprimidos e não procuram ajuda. 

Nas mulheres, a depressão tende a se manifestar como tristeza, inutilidade e culpa. Em crianças menores, a depressão tem maior probabilidade de se manifestar como recusa à escola, ansiedade ao se separar dos pais e preocupação com a morte dos pais. 

Adolescentes deprimidos tendem a ser irritáveis, mal-humorados e ter problemas na escola. Eles também frequentemente apresentam ansiedade co-mórbida, distúrbios alimentares ou abuso de substâncias. 

Em adultos mais velhos, a depressão pode se manifestar de forma mais sutil, pois eles tendem a ter menos probabilidade de admitir sentimentos de tristeza ou pesar e doenças médicas que são mais comuns nessa população também contribuem ou causam a depressão.

A automedicação deve sempre ser evitada e a melhor alternativa nesses casos é marcar uma consulta com um psiquiatra de confiança e iniciar a terapia comportamental.

A depressão e os distúrbios de ansiedade podem ser fatais. Lembre-se que você não está sozinho! 

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