Baixa umidade do ar: o que fazer para evitar os efeitos no corpo?

Olhos irritados, secreção nasal, garganta seca, dor de cabeça, coceira pelo corpo: os efeitos da baixa umidade do ar afetam, e muito, o nosso organismo. Pessoas com a mucosa mais sensível podem apresentar sangramento no nariz, e as alérgicas ficam mais suscetíveis a passar por crises de bronquite e asma.

A estiagem afeta a todos nós, mas a gravidade dos sintomas que ela causa varia de acordo com a fragilidade de cada um. Contudo, existem hábitos saudáveis que diminuem os incômodos trazidos pelo tempo seco, independentemente do tipo de vulnerabilidade que você tem.

Veja a seguir 4 práticas saudáveis que ajudarão a diminuir os efeitos negativos que a baixa umidade do ar pode ter em seu corpo!

1. Aumente o consumo de água

Os olhos e a entrada do aparelho respiratório, ou seja, o nariz, têm contato direto com o ar ao nosso redor e, por isso, são os que mais sofrem com a atmosfera seca. A umidade reduzida causa a suspensão de moléculas poluidoras, tornando o ar mais denso e irritante.

Para diminuir os incômodos em regiões como garganta, nariz, olhos e pulmão é recomendável o aumento do consumo de água. Manter a hidratação interna do corpo é essencial para que ele funcione corretamente.

Lembre-se de não beber tudo de uma vez só: tome pequenas doses de líquido ao longo do dia. O segredo é o equilíbrio. Uma boa dica é levar uma garrafa de água consigo para facilitar o acesso à bebida.

2. Mantenha a hidratação da pele

O tempo seco não age apenas nas mucosas: nossa pele também sofre com coceira, vermelhidão e dermatites. Ela pode até mesmo descamar, sofrer rachaduras e apresentar feridas. Idosos, crianças e mulheres em período de pós-menopausa apresentam uma pele mais ressecada e necessitam de cuidados mais acentuados referentes à hidratação da derme.

Cremes e óleos são indicados, principalmente o de amêndoas, que deve ser passado com a pele ainda úmida para maior absorção. Os banhos quentes e muito longos, as buchas e os sabonetes antibacterianos retiram a camada de oleosidade que protege a pele, por isso, são contraindicados.

Hidratantes e protetores labiais não devem ser esquecidos, já que os lábios são muito sensíveis e sofrem rachaduras constantes nas mudanças de clima. Da mesma maneira, o soro fisiológico, no nariz, e o colírio, nos olhos, devem ser utilizados para garantir a hidratação desses locais.

3. Cuidado com a prática de atividades físicas ao ar livre

Evitar aqueles horários em que o sol se mostra mais aparente e quente é essencial. Entre 10 e 16 horas não é recomendado ficar exposto ao sol, muito menos durante atividade física. Caso esse seja o único momento que você tem para caminhar, escolha parques e lugares com sombra. E não se esqueça da sua garrafa d’água!

4. Umidifique o ambiente

Umidificadores de ambiente são ótimos nas épocas secas. Mesmo que de uma maneira artificial, eles adicionam partículas de água ao ar de sua residência e, dessa maneira, tornam o ambiente muito mais agradável.

Porém, eles são caros. As bacias de água e as toalhas molhadas espalhadas pelo local funcionam de maneira parecida e demonstram resultados satisfatórios. Logo, não ter umidificador não é desculpa para sofrer.

Com a intenção de evitar a desidratação e a maior incidência de doenças respiratórias, todas as orientações e cuidados devem priorizar a hidratação interna do corpo e de suas superfícies, além de umidificar os ambientes.

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