Setembro Amarelo: como lidar com brincadeiras que machucam emocionalmente?

Todo mundo já ouviu que rir é o melhor remédio para espantar a tristeza e o humor é endossado pela sociedade como algo supostamente bom e pode ser visto como um agente de cura. Mas o que dizer quando certas “brincadeiras” cruzam a linha do bom senso e passam a se tornar um instrumento cortante e perturbador?

Cada um tem uma história e uma bagagem emocional, por isso, certas palavras aparentemente inocentes que usamos podem ter um impacto sutil ou não tão sutil na vida do outro. Traçar a linha entre engraçado e não tão engraçado não é tão fácil quanto parece. Mas então, o que podemos fazer para reduzir, difundir ou eliminar o humor prejudicial e encorajar o riso saudável? 

O primeiro passo é uma maior conscientização pública. Semelhante ao que alcançamos com a questão do bullying, as pessoas devem estar cientes do problema e responsabilizadas. Em seguida, aqueles que abusam do humor devem aprender a discernir o humor que ajuda do tipo que machuca. Isso não quer dizer que todos devemos pisar em ovos ou que mudar um hábito tão enraizado quanto o sarcasmo será fácil. Desaprender a brincar às custas de outra pessoa pode levar tempo, assim como compreender o potencial dano colateral.

Qualquer pessoa que tenha sido alvo de uma piada cruel, sarcasmo calunioso ou ridículo malicioso dirá que a dor e o constrangimento podem durar uma vida inteira – e minar até mesmo as casas, salas de aula, salas de reuniões e quartos mais seguros e cuidadosos. 

Por isso, quando nos vemos em uma situação como essa, principalmente quando vindo de pessoas queridas como um pai, irmão, cônjuge, amigo, professor, chefe, colega de trabalho ou amigo, o humor que dói, em todas as suas formas, é simplesmente inaceitável e não tem lugar em nossos relacionamentos.

Nessas horas, a primeira atitude é respirar fundo e fazer uma reflexão para entender se você está levando as coisas muito a sério e reagindo de forma exagerada. Caso o problema seja mesmo sério, o próximo passo é reunir a coragem de falar e/ou denunciar a alguém com autoridade se você for vítima de humor ofensivo ou viver/ trabalhar/ ir para a escola onde esse humor é a norma. Outro ponto importante é ser paciente e amoroso com os membros da família e amigos próximos que você está tentando deixar cientes de seu humor doloroso.

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