Os traumas quando acontecem ficam marcados no corpo. Quando dormimos o corpo relaxa, e, uma das formas dos conteúdos traumáticos aflorarem é através dos sonhos. Isso está intimamente ligado com o nosso sistema nervoso.

Na ocasião de um evento que foi traumático, como por exemplo um assalto, houveram movimentos do nosso corpo que não puderam ser realizados: como lutar ou fugir. Esses movimentos de luta e fuga são governados pelo sistema nervoso simpático. No acontecimento do evento, esses movimentos ficaram incompletos, causando uma paralisia, um congelamento em nossas ações. Essa carga que não pôde ser descarregada ficou presa em nosso organismo, causando uma imobilização para os movimentos de sobrevivência.

Esse congelamento é a atuação do sistema nervoso parassimpático (fase de imobilização e dissociação). Quando não há opções de lutar ou fugir a única saída é congelar.  É como se “fingir de morto”. Isso os animais fazem muito bem!

Como no exemplo citado, o assalto, o medo tomou conta da situação e nos paralisou, nos congelou. Os movimentos não podendo ser descarregados ficaram incompletos, vindo agora, através de sintomas.

O sonho, vindo do nosso inconsciente , pode manifestar os conteúdos traumáticos acontecidos no passado e que não foram resolvidos, ou seja, não foram completados e descarregados na época do evento, e portanto, ocasionando o trauma.

Os sintomas podem vir através de síndromes como o pânico, ansiedade generalizada, pensamentos compulsivos e uma gama de outros sintomas que sentimos sem saber porque, mas de forma automática.

Psicólogo Marcelo Celeste atende pelo VidaClass.
Psicologia Clínica – Botafogo – Rio de Janeiro