Em dezembro, chega o verão. Com as festas e feriados de fim de ano, logo sonhamos com praia, água de coco, picolé e muito sol. Dias quentes e ensolarados podem renovar nossas energias, mas é preciso ter cuidado.
É por isso que, desde 2014, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) deu início ao Dezembro Laranja, movimento de combate ao câncer de pele, ajudando a alertar a população sobre os perigos da exposição sem proteção ao sol.
O dano solar começa cedo, é silencioso e comum
O câncer de pele é muito comum. Cerca de 1 em cada 4 casos diagnosticados de câncer são de pele, o que representa 25% de todos os casos. A dica para descobrir é conhecer a sua pele e ficar atento às mudanças, como surgimentos de novas pintas e pequenas alterações ou alergias.
O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que surjam 165.580 novos casos de câncer não melanoma entre 2018 e 2019. Na tentativa de reverter esses números, a campanha conta com ações de conscientização em praias e parques, distribuição de filtro solar e informação sobre medidas fotoprotetoras durante todo o verão.
“Pegue um bronze”, mas não se queime
O tema de 2018 continua sendo um trocadilho entre a exposição solar e a exposição nas redes sociais. Os usuários são estimulados a fazer postagens com roupas laranjas, usando a hashtag #DezembroLaranja.
Como se proteger?
Felizmente, o câncer de pele é curável, com chances muito maiores se descoberto cedo. Para prevenir, algumas atitudes simples podem fazer uma grande diferença. Usar protetor solar diariamente, é claro, é uma delas. Também é importante evitar a exposição solar, especialmente entre 10h e 16h e usar camiseta, chapéus de abas largas e óculos de sol.
Previna-se e não sinta na pele as consequências
A doença pode ser melanoma, no qual o tumor afeta as células responsáveis por produzir a melanina (podendo provocar metástase), ou não melanoma, mais comum e menos agressiva.
Fique de olho na sua pele e procure um médico especializado caso note alguma pinta ou mancha nova no corpo, não esquecendo de observar também se houver alguma mudança de tamanho, de cor ou a presença de bordas irregulares e borradas.
Lembre-se que o risco de desenvolver um câncer de pele é maior em pessoas de pele clara e que o histórico familiar é importante.
Não deixe de consultar um dermatologista e mantenha uma rotina preventiva.