Idade não é documento. Esse é um conhecido ditado popular que se aplica muito bem quando o assunto é colesterol alto.
O colesterol é uma espécie de gordura da qual o organismo necessita e, por esse motivo, o próprio corpo a produz. Existem, basicamente, dois tipos: o HDL, conhecido como “bom colesterol” e o LDL, o “colesterol ruim”.
O LDL e o HDL deveriam viver em equilíbrio na fisiologia do corpo. Mas, geralmente, o modo de vida moderno cria condições de excesso dessas gorduras no organismo e então começam os problemas — que não são exclusividade dos adultos.
Acompanhe este post e conheça 5 coisas que você precisa saber sobre crianças com colesterol alto.
1. Principais causas do colesterol elevado
Na infância, a origem mais comum de elevados índices de colesterol reside na obesidade. Isso ocorre porque, nas condições de sobrepeso, os níveis de triglicérides costumam ser altos, enquanto os de HDL encontram-se baixos.
Mas não apenas os gordinhos se mostram com colesterol sanguíneo elevado. A razão principal está na alimentação inadequada das crianças. São vilões, nesses casos, os biscoitos recheados, sorvetes em massa, derivados de leite integral, as carnes gordas, dentre outros.
A existência de determinadas doenças também pode ser responsável por níveis de colesterol acima do esperado. Assim, diabetes e hipotireoidismo, por exemplo, produzem desequilíbrio nas taxas de gordura no corpo.
Finalmente, a genética também influencia. Filhos com pais que apresentam níveis elevados de colesterol podem herdar uma condição conhecida por hipercolesterolemia familiar.
2. Sintomas possíveis
De modo geral, crianças com níveis elevados de colesterol não apresentam sintomas, a não ser em casos extremos. Portanto, não serão diagnosticadas com hipertensão arterial (pressão alta) nem vão se sentir cansadas em razão do colesterol.
No entanto, quando adultas, poderão passar por isso e muito mais. Por essa razão, os pediatras cada vez mais recomendam a medição das gorduras no sangue dos jovenzinhos, a fim de corrigir qualquer alteração.
3. Acompanhamento necessário
Em razão da ausência de sintomas, os pequenos pacientes devem ter os seus índices de colesterol no sangue analisados, pelo menos a partir dos 10 anos de idade, mesmo se não apresentarem qualquer sintoma.
Antes dessa idade, porém, o acompanhamento deve ser feito nos casos de obesidade infantil ou de histórico dos pais (hipercolesterolemia familiar).
4. Alimentação de rotina
Os maus hábitos alimentares, na sua maioria resultantes da vida moderna, trabalham no sentido inverso da saúde. Isso se dá, em especial, com os níveis de gorduras levadas ao organismo.
De maneira geral, alimentos ricos em fibras ajudam a reduzir as taxas do colesterol ruim, o LDL. Por outro lado, alimentos ricos em gorduras aumentam esses valores, o que não é bom para a saúde.
No entanto, o importante aqui é desenvolver hábitos saudáveis nas refeições, considerando a qualidade e a quantidade dos alimentos ingeridos costumeiramente. Medidas isoladas e pontuais não apresentam efeitos significativos.
5. Cuidados com a saúde
Para um cuidado com a saúde das crianças referente aos níveis de colesterol no sangue, devem ser observados:
- a realização de exames periódicos para acompanhar as taxas de colesterol e triglicerídeos;
- a adoção de hábitos alimentares saudáveis;
- o esforço necessário para afastar o sedentarismo da vida infantil;
- a prática de atividade física rotineiramente;
- a eliminação da obesidade.
Com esses cuidados, crianças com colesterol alto podem voltar a apresentar índices condizentes com uma vida saudável.
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